Os serviços de streaming e IPTV são verdadeiros marcos na história do consumo de entretenimento. A curiosidade é que essas não são funcionalidades novas, elas estão no mercado há mais de 30 anos. Porém, somente com o surgimento de velocidades de navegação maiores é que tornou-se possível democratizar o acesso a esse importante modo de transmitir informações.
Ao ler o artigo de hoje do blog da MK, você entenderá que apesar de serem muito parecidas, as duas modalidades de transmissão de dados têm suas próprias particularidades. Então, se você quer saber como o seu provedor pode faturar mais com esses serviços, leia o conteúdo na íntegra!
O que é o serviço de streaming?
Talvez o maior avanço em relação ao acesso à internet se dê com o aumento da velocidade por meio da qual é possível realizar a navegação na internet. Isso é importante para o entendimento do serviço de streaming porque justifica o fato de que sua existência já se dá desde os anos 90. No entanto, sua popularização só ocorreu recentemente, a partir da década passada.
A explicação disso reside no próprio conceito de streaming: trata-se de uma transmissão de dados em tempo real, sem que o arquivo pelo qual se tem interesse precise ser baixado em algum dispositivo. O entendimento pode ser melhorado se fizermos uma analogia com o acesso a dados baseado no download completo de uma determinada aplicação.
Antes do streaming se popularizar, era necessário baixar um arquivo por completo para poder acessá-lo. Um dos maiores exemplos disso são os vídeos, até mesmo por serem talvez os melhores expoentes da era do streaming. Dessa forma, para ver um arquivo de vídeo era necessário baixá-lo por inteiro e reproduzi-lo. Já em plataformas como Netflix, HBO Max, Star Plus, Amazon Prime, Globo Play e outras, isso não é necessário.
A tecnologia por trás desses gigantes do mundo digital permite que a visualização ocorra em tempo real. Ou seja, no momento que um vídeo é acessado, partes dele são enviadas paulatinamente para o usuário conforme ele o assiste. Além do mais, o arquivo assistido não fica no dispositivo utilizado. Ele é alocado no servidor do prestador do serviço e deve ser acessado sempre que houver a intenção de vê-lo novamente.
Como funciona IPTV em um provedor de internet?
Quando falamos de transmissão de canais de televisão, também encontramos diversas mudanças significativas ao longo do tempo. Antigamente, somente era possível captar (e assistir) um canal de TV por meio de antenas, pois a transmissão era feita por radiofrequência.
No entanto, a evolução dos sistemas de comunicação (sobretudo pela internet) também fez com que esse setor admitisse novas possibilidades. É onde entra em cena o internet protocol television — IPTV. Por meio desse novo protocolo, passou a ser possível realizar a transmissão da programação dos canais de TV pela internet.
Como nem tudo são flores, o surgimento dessa tecnologia abriu espaço para que fossem praticadas algumas irregularidades, infelizmente. Estamos falando da pirataria e muitas pessoas não entendem a diferença entre uma transmissão legal e uma ilegal.
Podemos tomar como exemplo os sinais de TV aberta. Esses podem ter sua veiculação feita sem problema algum, pois como o próprio nome diz são livres de pagamento. O problema ocorre quando uma retransmissão de sinal de um canal fechado (pago) é feita pela internet. Apenas os detentores dos direitos desse canal podem realizar essa transmissão, e quem o fizer sem autorização está incorrendo em crime.
Qual é a diferença entre streaming e IPTV?
A princípio, pode ser difícil diferenciar os dois serviços. Isso é perfeitamente possível, pois o modo de funcionamento é extremamente parecido. Ambas as modalidades provêm acesso a mídias tradicionais sem a necessidade de fazer download para o dispositivo.
A grande diferença reside no fato de que, no streaming, o conteúdo ocorre sob demanda. Isso significa que o usuário pode acessar a programação que quiser no momento desejado. Já no IPTV, a programação já é pré definida e só é possível assistir aquilo que o canal deseja mostrar.
Como oferecer IPTV em um provedor de internet?
Acompanhe as recomendações necessárias para transformar seu provedor de internet em uma repetidora de sinais de TV. Ou, se preferir, contate os nossos parceiros da CDNTV para saber mais sobre como disponibilizar esses serviços no seu provedor.
Disponibilidade de banda larga
De nada adianta ofertar o serviço de IPTV sem oferecer também uma conexão robusta com a internet. A razão disso é pelo “peso” das aplicações. Transferir arquivos de vídeos requer uma banda generosa, caso contrário, pode não ter uma transmissão eficiente. Recomenda-se que a velocidade mínima de internet para utilizar o serviço de IPTV seja hoje de 10mb. Essa faixa de conexão é ideal para assistir vídeos em 1080p, ou seja, em Full HD.
Controle de qualidade
Da mesma forma que a velocidade de conexão é importante, também deve ser considerada a qualidade do sinal disponibilizado. Logicamente que quanto mais definido é o sinal de TV, mais banda de internet é necessária. Assim, os dois fatores andam juntos e a forma ideal de fornecer canais de TV sobre IP sem travamentos é implantar um rigoroso sistema de controle e monitoramento da qualidade da imagem transmitida. Nesse sentido, recomenda-se monitorar o jitter, que é um indicador do atraso que ocorre na entrega de dados do cliente, garantindo assim que não ocorram variações em excesso no sinal do cliente.
Atendimento ao usuário
Para unir os serviços de internet e televisão, é imprescindível ter um departamento de atendimento ao usuário que seja altamente eficaz. Lembre-se de que, tradicionalmente, um sinal de TV é transmitido por meio de radiodifusão (antenas), portanto os usuários não estão habituados a sofrerem interrupções.
Quando trazemos esse cenário para a internet, as coisas mudam um pouco. As oscilações são inevitáveis em alguns momentos e isso pode afetar consideravelmente o sinal recebido. Nessas ocasiões, é preciso atender a demanda de um cliente com a máxima urgência possível. Para isso, deve-se ter uma boa equipe de suporte em prontidão. Nesse sentido, é importante prever horários de pico que podem ocasionar lentidão, por exemplo durante partidas de futebol dos times locais.
Automatizar processos é algo fundamental para garantir agilidade nos atendimentos. Por esse motivo, uma parcela grande dos provedores já aderiram hoje a um chatbot de atendimento para mitigar essa demanda.
Vale a pena ofertar IPTV no meu provedor?
Essa não é uma resposta simples de responder pois depende das circunstâncias de cada provedor. Implementar serviços de IPTV tem se mostrado uma estratégia recorrente e muito eficiente para aumentar o ticket médio e reduzir impostos em diversos provedores. Porém antes de ofertar qualquer serviço de SVA (Serviço de Valor Agregado), você deve avaliar estrategicamente a viabilidade de oferta e infraestrutura. Faça um mapeamento dos concorrentes e entenda se a demanda faz sentido dentro da sua área de abrangência.
Para todos os provedores que têm a intenção de diversificar os produtos oferecidos ao cliente, é de suma importância entender as diferenças entre streaming e IPTV. Somente assim é possível se estruturar de forma a prover o serviço no futuro. A adequação precisa ocorrer tanto em infraestrutura quanto em processos, pois é preciso uma ótima conexão com a internet para rodar bem o serviço, assim como um excelente atendimento para resolver as demandas mais urgentes dos assinantes.
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